Rodrigues & Borges Advogados Associados

Plano de Saúde é Obrigado a Custear o Tratamento ABA para Autistas? Saiba seus Direitos e como Garantir o Tratamento

O tratamento ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma das terapias mais recomendadas e eficazes para o desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, muitas famílias enfrentam dificuldades ao tentar garantir que o plano de saúde cubra esse tratamento essencial. Este artigo explica em detalhes a obrigatoriedade do plano de saúde em custear o tratamento ABA, o papel da Justiça, e como buscar auxílio especializado pode fazer toda a diferença na defesa dos seus direitos.

O que é o Tratamento ABA?

O tratamento ABA é baseado em técnicas científicas que visam melhorar o comportamento, habilidades sociais, acadêmicas e de comunicação de crianças com autismo. Essa intervenção é estruturada de forma individualizada, permitindo que cada criança autista receba o suporte específico para o seu desenvolvimento. As sessões são planejadas com metas claras, focando na redução de comportamentos indesejados e no desenvolvimento de novas habilidades, como comunicação, interação social e autonomia.

Esse tratamento, reconhecido mundialmente, é de longa duração e geralmente exige o acompanhamento intensivo por profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas ocupacionais. Por ser um tratamento contínuo, os custos podem se tornar elevados, o que leva muitos pais a buscarem a cobertura do plano de saúde para garantir que o filho autista tenha acesso ao ABA.

Planos de Saúde e a Obrigatoriedade de Cobrir o Tratamento ABA para Autistas

A legislação brasileira protege os direitos das pessoas com autismo. A Lei nº 12.764/2012 (Lei Berenice Piana) garante às pessoas com TEA o acesso aos serviços de saúde, educação e outros direitos fundamentais. Além disso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inclui, no rol de procedimentos obrigatórios, atendimentos específicos para autistas.

No entanto, os planos de saúde frequentemente alegam que o tratamento ABA não está explicitamente listado no rol da ANS, utilizando isso como justificativa para negar a cobertura. Entretanto, essa prática tem sido contestada judicialmente, e muitos tribunais brasileiros têm decidido que, quando o tratamento ABA é prescrito por um médico para uma criança autista, o plano de saúde é obrigado a custeá-lo.

Isso acontece porque, embora o rol da ANS não mencione explicitamente o ABA, ele não é uma lista exaustiva, mas exemplificativa. Ou seja, os tratamentos não listados podem ser cobrados, desde que sejam comprovadamente necessários e prescritos por especialistas. Esse entendimento visa garantir a dignidade da pessoa autista e a preservação do seu direito à saúde.

A Importância da Justiça na Garantia do Tratamento para Autistas

A negativa de cobertura por parte dos planos de saúde para o tratamento ABA pode ser revertida por meio de ações judiciais. Diversas decisões da Justiça determinam que os planos devem custear o tratamento de autistas, principalmente quando há prescrição médica que ateste a necessidade dessa terapia específica.

Nos casos em que o plano de saúde se recusa a pagar pelo tratamento ABA, muitos pais têm recorrido à Justiça para garantir os direitos de seus filhos. Os juízes costumam conceder liminares, que determinam a cobertura imediata do tratamento, enquanto o processo segue para julgamento. Esse tipo de medida é fundamental para que o tratamento ABA comece o mais rápido possível, evitando prejuízos ao desenvolvimento da criança autista.

Por que Procurar um Escritório de Advocacia Especializado?

Se o plano de saúde negou a cobertura do tratamento ABA, é essencial que os pais busquem apoio de um escritório de advocacia especializado em Direito à Saúde e em casos de autistas. Nossos advogados contam com a experiência necessária e poderá te orientar sobre como agir, quais documentos reunir e, se necessário, entrar com uma ação judicial para assegurar o tratamento. (TIRE SUAS DÚVIDAS NO BOTÃO DO WHATSAPP AO LADO →)

Além disso, o processo jurídico pode envolver pedidos de liminares, garantindo que o plano de saúde seja obrigado a cobrir o tratamento ABA de forma imediata. Isso é crucial, já que o tempo é um fator determinante no sucesso do tratamento para autistas.

Conclusão

O tratamento ABA é essencial para o desenvolvimento de crianças com autismo e deve ser custeado pelos planos de saúde, desde que prescrito por profissionais competentes. Se você está enfrentando dificuldades com a negativa de cobertura, procurar um escritório de advocacia especializado em saúde e direitos de autistas é o caminho mais seguro para garantir o acesso ao tratamento adequado.

Não permita que seu filho fique sem o suporte necessário. Conheça seus direitos e lute por eles com o auxílio de profissionais especializados! (FALE COM ADVOGADO ESPECIALISTA ->)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *